sexta-feira, janeiro 27, 2006

PARABENS GRANDE "MOZART"



Amadeus
Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart nasceu em Salzburgo a 27 de Janeiro de 1756. Os dois primeiros nomes evocam São João Crisóstomo, cuja festa se celebra a 27 de Janeiro. Theophilus (que significa "Amado dos Deuses") era um dos nomes do seu padrinho. Mozart viria a usar mais tarde a variante italiana de Amadeo, a versão afrancesada de Amadé ou o alemão Gottlieb. Poucas vezes terá adoptado a variante latina de Amadeus, com a qual ficou conhecido pela posteridade.
Bach
Uma das principais pontes de contacto entre Mozart e a obra de J. S. Bach fez-se por via do barão Gottfried van Swieten. Nas sessões semanais que este organizava na sua casa, em Viena, Mozart conheceu A Arte da Fuga e o Cravo bem Temperado, entre outras obras do compositor alemão. A sua influência reflectiu-se no estilo mais contrapontístico das últimas criações de Mozart, por exemplo em passagens de A Flauta Mágica, no andamento final da Sinfonia Júpiter ou no Requiem.
Classicismo
Em Mozart encontramos a síntese perfeita entre forma e conteúdo. Graças à sólida formação fornecida pelo seu pai, Leopold Mozart, e às múltiplas viagens que efectuou pela Europa, tomou contacto com toda a música do seu tempo, o que lhe permitiu absorver com extraordinária rapidez os traços essenciais das vários tendências estilísticas. Ao mesmo tempo que superava os seus modelos, operava uma admirável síntese dos estilos nacionais, que faz dele uma espécie de espelho da sua época e, juntamente com Haydn e Beethoven, um dos mais perfeitos exemplos do classicismo musical.
Concertos
A produção concertante é um dos grandes legados de Mozart, sobretudo os 27 concertos para piano e orquestra. Os primeiros seguem o modelo pré-clássico, mas a partir do Concerto em Ré maior, K.175, de 1773, Mozart empreendeu uma profunda renovação. A orquestra passou a adquirir maior importância, rivalizando em protagonismo com o solista, e o piano converteu-se, nas obras de maturidade, no poderoso instrumento anunciador da expressividade do Romantismo. Não obstante ter dotado o género de um conteúdo novo, em termos estruturais Mozart continuou a adoptar a tradicional estrutura em três andamentos.
Compôs também concertos para violino, trompa, clarinete, fagote, flauta ou oboé, um concerto para flauta e harpa e a Sinfonia Concertante, para violino e viola.
Da Ponte
Judeu convertido ao catolicismo, padre, libertino e libretista talentoso,Lorenzo da Ponte foi uma personalidade fora do comum. Dotado de grande cultura grande sentido teatral, estabeleceu com Mozart uma frutuosa colaboração, da qual resultaram três obras-primas: As Bodas de Fígaro (1786), D. Giovanni (1787) e Così Fan Tutte (1790). A mais perfeita simbiose entre música e teatro,com alguns toques de subversão no plano da sátira social.
VienaEm 1781 Mozart rompeu com o príncipe-arcebispo Hieronymus von Colloredo e abandonou Salzburgo para se instalar em Viena. Trocava a posição de músico-funcionário, característica do Antigo Regime, pelo estatuto de artista livre. Os primeiros anos em Viena foram bastante prósperos. Mas depois de quatro ou cinco temporadas foi perdendo a popularidade, os gastos familiares aumentaram, a saúde deteriorou-se e não conseguiu nenhum cargo estável, salvo um título honorífico em 1787 como compositor de música de câmara do imperador, com um salário que era menos de metade do que havia recebido Gluck antes dele. A maior parte das obras que imortalizaram Mozart foram compostas nestes dez últimos anos de vida, que acabariam em miséria e sofrimento. O menino-prodígio que tinha deslumbrado a Europa durante 30 anos, autor de algumas das maiores criações da humanidade, foi depositado numa vala comum no cemitério de Saint-Marx.
Empfindsamkeit
A Empfindsamkeit (ou estilo da sensibilidade) teve em Carl Ph. E. Bach o seu principal cultor. Caracteriza-se pelas ousadias harmónicas, a profusão da ornamentação, o uso de uma espécie de estilo recitativo aplicado à música instrumental (na herança do stylus phantasticius da época anterior) ou os contrastes abruptos entre secções. Encontra-se presente em várias obras de Mozart, com particular incidência nas belíssimas Fantasias para piano.
Galante
O estilo galante é outro dos ingredientes-chave da música de meados do século XVIII, que Mozart absorveu, subvertendo subtilmente as suas fórmulas de modo a causar surpresa ao ouvinte. Alguns dos seus principais traços eram a supremacia da melodia sobre a harmonia, o uso de figurações de acompanhamento como o baixo de Alberti ou a periodicidade rítmica (geralmente em grupos de quatro compassos).
Haydn
Mozart conheceu Haydn aos 12 anos, passando a nutrir por ele uma admiração que durou toda a vida. Haydn considerava Mozart o maior compositor do seu tempo. Em 1785, Mozart dedicou-lhe seis quartetos de cordas, "fruto de um grande e laborioso esforço", que se contam entre a suas mais inspiradas criações. O último é o famoso Quarteto das Dissonâncias K. 465.
Infância
Mozart foi o mais extraordinário menino-prodígio da história da música. Começou a compor antes dos cinco anos e aos seis apresentava-se na corte da imperatriz Maria Teresa. O mito da "eterna criança" associado à vida e à personalidade do compositor tem porém algo de paradoxal, se pensarmos que durante a infância Mozart tinha as obrigações e compromissos de um intérprete e compositor profissional em digressão pelas principais capitais europeias. Aos treze anos já tinha composto em todos os géneros da sua época: sonatas, concertos, sinfonias, obras religiosas e óperas."
Köchel
Ludwig von Köchel realizou em 1862 o primeiro catálogo temático das mais de 600 composições de Mozart. Desde essa data tem vindo a ser actualizado em edições sucessivas. Os números de Köchel (K. ou KV) usam-se universalmente para identificar as obras do compositor.
Leopold
Leopold Mozart era violinista na capela do arcebispo de Salzburgo, da qual foi mais tarde nomeado director musical assistente. Era uma compositor com uma certa reputação e autor de um célebre tratado sobre interpretação violinística. Fez da promoção de Wolfgang e da sua irmã Nannerl (também ela uma talentosa pianista) o seu supremo objectivo de vida.
Maçonaria
Mozart entrou na Maçonaria em 1784. Baseados na igualdade e na fraternidade, os seus valores correspondiam aos ideais Iluministas e afirmavam-se contra todas as formas de tirania. Mozart compôs várias obras para a Maçonaria, que culminam na profunda simbologia que percorre A Flauta Mágica. Se o Requiem é considerado o "testamento espiritual" de Mozart, A Flauta Mágica é o seu testamento filosófico. A procura da verdade do homem entre as trevas (Rainha da Noite) e a luz (Sarastro), uma viagem iniciática de múltiplas leituras.
Melodia
A criatividade melódica é um dos traços distintivos do génio de Mozart. As suas melodias são simples, elegantes e dotadas de um gracioso cantabile. Ao contrário de Beethoven, que usava materiais musicais relativamente elementares, que depois combinava e desenvolvia em elaboradas arquitecturas, a música de Mozart é frequentemente construída em função da sua prodigiosa imaginação melódica, deixando em segundo plano a experimentação formal.
Música religiosa
A maior parte da música sacra de Mozart foi escrita durante o período de Salzburgo. Depois de se instalar em Viena, em 1781, Mozart apenas escreveu a monumental e inacabada Missa em Dó Menor, o motete Ave verum Corpus e o Requiem. Como é próprio da época, Mozart recorre a uma multiplicidade de estilos, combinando o rigor do contraponto e da fuga com o melodismo e a expressividade da escola italiana, ecos da ópera com reminiscências da música tradicional austríaca e da Alemanha do Norte. Destaca-se a Missa da Coroação - cujo paralelo entre o "Agnus Dei" e a ária "Dove sono" de As Bodas de Fígaro testemunha a interpenetração sem preconceitos do estilo sacro e teatral -, a Missa Solemnis K. 139 ou a já citada Missa em Dó menor K. 427.
Ópera
Dramaturgo milagroso que Goethe comparou a Shakespeare, Mozart soube mostrar nas suas óperas a universalidade das paixões humanas, numa combinação perfeita entre palavra e música. Percorreu as várias tendências da ópera do seu tempo (ópera cómica, ópera séria, Singspiel, serenata), aperfeiçoando e renovando cada uma delas. Notável na caracterização psicológica das personagens (que nunca são estereotipadas, mas partilham das contradições e indecisões humanas), soube caracterizar tipologias sociais através do uso de linguagens musicais distintas e manipular os códigos vigentes em função da naturalidade e fluência da acção. Além das óperas italianas que integram a já referida trilogia Da Ponte, destacam-se as óperas sérias Idomeneo e a La Clemenza di Tito e os Singspiels (ópera de tradição alemã que inclui diálogos falados) O Rapto do Serralho e A Flauta Mágica.
Quartetos, quintetos
Apesar de ser uma das áreas menos conhecidas da produção de Mozart, a música de câmara é, juntamente com a ópera e os concertos para piano, um ponto supremo da sua carreira. Do duo ao quinteto, abordou grande variedade de formações combinando cordas e sopros. Estas obras caracterizam-se pela independência entre os vários instrumentos e pelo facto de estes poderem intercambiar entre si as funções de melodia e acompanhamento. Mozart foi um mestre do quarteto de cordas, mas o seu talento atinge também grande plenitude nos quintetos. Aconselha-se a audição do Quinteto para piano e sopros K. 452, dos Quintetos de cordas K. 515, 516 e 614 ou do Quinteto com clarinete K. 581.
Requiem
A mais célebre obra religiosa de Mozart, quer pela sua genialidade, quer pelas circunstâncias romanescas que envolvem a sua génese. No Verão de 1791 Mozart recebeu um mensageiro secreto que lhe encomendou uma missa de defuntos. Não só ignorava quem era o destinatário da partitura - o conde Walsegg-Stuppach - como o facto de a sua própria morte vir interromper a tarefa. Esta seria completada pelo seu amigo e discípulo Franz-Xaver Süssmayr. De carácter grave e sombrio, o Requiem afasta-se da habitual contaminação operática, que na época impregnava as partituras religiosas. O colorido orquestral é escuro, com predomínio do timbre peculiar dos corni di bassetto, muito característico das obras maçónicas do compositor. Como nenhum outro, Mozart soube exprimir a partir do texto da liturgia cristã todos os estados de espírito perante a passagem inexorável da morte. O "testamento espiritual" de Mozart ficará como um dos pontos mais altos da criação humana.
Salieri
Antonio Salieri, respeitável compositor em Viena, foi colocado na sombra pelo génio de Mozart. A rivalidade terá existido, mas a posteridade alimentou uma lenda injusta (Salieri teria estado por trás da morte de Mozart motivado pela inveja e o ciúme), inspirada em duas peças de teatro: Mozart e Salieri, de Pouchkine (1832), e Amadeus, de Peter Shaffer (1979). A primeira deu origem à ópera homónima de Rimski-Korsakov e a segunda ao filme de Milos Forman. Visto durante muito tempo como um compositor medíocre, Salieri tem sido reabilitado por algumas gravações nos últimos anos, entre as quais o CD de Cecilia Bartoli.

Sinfonias
Mozart escreveu mais de 60 sinfonias, embora a numeração oficial só indique 41. Muitas são obras de juventude, outras perderam-se. Inicialmente influenciadas pelos sinfonistas italianos (como Sammartini) e por Haydn, caracterizam-se pela riqueza de orquestração, liberdade na escrita das várias partes e variedade emocional. As mais importantes são a Sinfonia Praga e as três últimas (n.º 39, n.º 40 e n.º 41, Júpiter), escritas em apenas seis semanas no Verão de 1788. Embora não formem um ciclo, encontram-se unidas por um maior nível de profundidade e caracterizam-se por uma densidade e um dramatismo sem precedentes. O génio de Mozart manifesta-se no seu conteúdo, que faz delas o ponto mais alto da sua produção sinfónica e da sinfonia clássica em geral.
Serenatas
O termo "serenata" engloba peças de características diversas na produção de Mozart e dos seus contemporâneos. No século XVIII empregavam-se indiferentemente as designações "divertimento", "serenata" ou "cassation" para obras de inspiração comum. A maioria das peças desta índole foram compostas na década de 1770, destinando-se a contextos tão diversos como reuniões em jardins, serenatas, casamentos, aniversários, concertos domésticos, etc. A formação instrumental podia ser reduzida ou usar efectivos semelhantes aos da sinfonia. A célebre Pequena Serenata Nocturna é uma espécie de sinfonia em miniatura, mas o modelo mais habitual da serenata incluía sete ou oito andamentos, dos quais o primeiro era geralmente uma marcha. A serenata era também um campo privilegiado no cruzamento entre a música de câmara e a música para agrupamentos de sopros, que se apresentavam ao ar livre (Harmoniemusik). A notável Grand Partita (ou Serenata K.361/370a), para treze intérpretes, constitui um ponto culminante desta tradição.
Sonatas
"Demasiado fácil para as crianças e demasiado difícil para os adultos". Esta célebre frase a propósito da música para piano de Mozart assume grande pertinência nas suas 18 sonatas. A sua pureza de expressão solicita espontaneidade, rigor e equilíbrio. Como escreveu Brendel "Mozart não é feito de porcelana, nem de mármore, nem de açúcar", como algumas interpretações podem fazer crer. Sem atingir a estatura do ciclo de Sonatas para Piano de Beethoven nem a inspiração dos Concerto para piano do próprio Mozart (verdadeiros dramas sem palavras), condensam várias páginas admiráveis (por exemplo as Sonatas K. 310, 331, 457, 570 e 576).
Viena
Em 1781 Mozart rompeu com o príncipe-arcebispo Hieronymus von Colloredo e abandonou Salzburgo para se instalar em Viena. Trocava a posição de músico-funcionário, característica do Antigo Regime, pelo estatuto de artista livre. Os primeiros anos em Viena foram bastante prósperos. Mas depois de quatro ou cinco temporadas foi perdendo a popularidade, os gastos familiares aumentaram, a saúde deteriorou-se e não conseguiu nenhum cargo estável, salvo um título honorífico em 1787 como compositor de música de câmara do imperador, com um salário que era menos de metade do que havia recebido Gluck antes dele. A maior parte das obras que imortalizaram Mozart foram compostas nestes dez últimos anos de vida, que acabariam em miséria e sofrimento. O menino-prodígio que tinha deslumbrado a Europa durante 30 anos, autor de algumas das maiores criações da humanidade, foi depositado numa vala comum no cemitério de Saint-Marx.

Cristina Fernandes
"in Público"

segunda-feira, janeiro 23, 2006

A LUZ NATURAL DE SÃO MARTINHO PORTO







sábado, janeiro 07, 2006

Dizeres íntimos

DIZERES ÍNTIMOS
É tão triste morrer na minha idade !
E vou ver os meus olhos,penitentes
Vestidinhos de roxo, como crentes
Do soturno convento da Saudade !
E logo vou olhar ( com que ansiedade ! ...)
As minhas mãos esguias, languescentes,
De brancos dedos, uns bebés doentes
Que hão-de morrer em plena mocidade !
E ser-se novo é ter-se Paraíso,
É ter-se a estrada larga, ao sol, florida,
Aonde tudo é luz e graça e riso !
E aos meus quarenta e um anos ... ( Sou tão novo ! )
Dizem baixinho a rir : «Que linda a vida ! ... »
Responde a minha Dor : « Que linda a cova !»
"Florbela Espanca"

sexta-feira, janeiro 06, 2006

MÉLANCOLIE génie et folie en Occident



MÉLANCOLIE génie et folie en Occident


Cette exposition a été organisée par la Réunion des musées nationaux et les Staatliche Museen zu Berlin, avec le soutien du musée Picasso, Paris.Elle sera présentée à la Neue National Galerie, Berlin, du 16 février au 7 mai 2006.



Aucune disposition de l’âme n’a occupé l’Occident aussi longtemps que la mélancolie. Le sujet touche au cœur des problèmes auxquels l’homme est aujourd’hui sensible : de l’histoire à la philosophie, de la médecine à la psychiatrie, de la religion à la théologie, de la littérature à l’art.





La mélancolie, par tradition cause de souffrance et de folie, est aussi considérée depuis l’Antiquité comme le tempérament des hommes marqués par la grandeur - les héros et les génies. Sa désignation comme « maladie sacrée » implique une dualité. Mystérieuse, la mélancolie l’est toujours, bien qu’elle fasse aujourd’hui l’objet, sous son appellation de « dépression », d’une approche médico-scientifique.




L’iconographie de la mélancolie est d’une infinie richesse et il n’est donc pas étonnant que ce soit l’histoire de l’art qui ait su la première fournir les bases de cette nouvelle approche de l’histoire culturelle du malaise saturnien.L’exposition se propose d’introduire le public à cette richesse encore mal connue, en montrant, avec plus de 250 œuvres réparties en huit sections (La mélancolie antique / Le bain du diable. Le Moyen Age / Les enfants de Saturne. La Renaissance / L’anatomie de la mélancolie. L’âge classique / Les Lumières et leurs ombres. Le XVIIIe siècle / La mort de Dieu. Le romantisme / La naturalisation de la mélancolie / L’Ange de l’Histoire. Mélancolie et temps modernes), la permanence et les variations de cette humeur sacrée. Des stèles attiques jusqu’à des œuvres contemporaines, de Dürer à Ron Mueck en passant par La Tour, Füssli, Goya, Friedrich, Delacroix, Rodin, Van Gogh, Munch, De Chirico, Picasso… elle met en évidence le rôle essentiel joué par la mélancolie dans les différentes formes de la création artistique en Europe.



© Réunion des musées nationaux

O DIA DE REIS

Adoration of the Magi, centre panel of a triptych by the Antwerp Mannerist painter Jan de Beer, c. 1520; in the Brera, Milan.


Hoje é Dia de Reis Magos, Festa de Reis ou, mais tecnicamente, Epifania. Mas, o que significa exactamente esta data? Diz a tradição que foi neste dia que os Reis Magos viram a Estrela de Belém no céu e foram ao encontro de Jesus que havia nascido há pouco.
Segundo a Bíblia, tendo Jesus nascido em Belém, no tempo do Rei Herodes, os Magos do Oriente chegaram a Jerusalém para adorar o recém-nascido, Rei dos Judeus. Segundo a tradição, um rei mago era negro (africano), o outro branco (europeu) e o terceiro moreno (assírio ou persa). Os presentes que os três reis magos deram a Jesus foram: Incenso (Gaspar), representando a nobreza; Ouro (Belchior), o poder material, e a amarga Mirra (Baltazar), significando o sacrifício que Jesus enfrentaria.
O Dia de Reis em Espanha, é chamada de Festa de Reis. Em Itália chamam a festa da "Befana", que significa velha bruxinha boa que dá presente para as crianças. Esta tradição é seguida até hoje na Itália: ninguém recebe presente no dia 25 de dezembro mas, sim, no dia 6 de janeiro.
Além das comemorações, no dia de reis as decorações natalinas são desfeitas. Os enfeites são tirados das árvores, as guirlandas retiradas das portas, os presépios desmontados. Tudo é embalado cuidadosamente pelas famílias à espera do próximo Natal.
Conta a lenda que, quando os reis magos viram a estrela que anunciava o nascimento de Jesus, disputaram entre si o direito de entregar os presentes que levavam. Para acabar com a briga, um padeiro teve a idéia de fazer um bolo para os três e esconder uma fava dentro da massa. Não se sabe se foi Gaspar, Belchior ou Baltazar o feliz contemplado, mas a receita do Bolo Rei correu o mundo e ganhou fama de proporcionar prosperidade a quem tirar a fatia premiada.
MA

"The West Wing" Homens do Presidente



DUAS SÉRIES SEMPRE CATIVANTES, ARREBATADORAS E REALISTAS, MUITO BEM INTERPRETADAS E ESCRITAS COM BRIO E INTELIGÊNCIA.


Ao longo dos 44 episódios da primeira e segunda série que integram estas edições em 12 DVD's, o Presidente e os seus homens têm que enfrentar os ataques políticos dos seus adversários. Mas a equipa continua determinada a servir o país e o seu Presidente.


Portanto, recomendo que todos os candidatos a "Bélem" visualizem estas duas séries,pois ficaríamos todos a ganhar.

MA